quarta-feira, 29 de agosto de 2007
sábado, 18 de agosto de 2007
Botulismo
Botulismo
Sintomas Clínicos:
O botulismo é uma intoxicação cujo quadro sintomatológico, no que diz respeito à velocidade de aparecimento dos sintomas e severidade, está diretamente relacionado com a quantidade de toxina ingerida pelo animal. O período de incubação pode variar de algumas horas até dias. Em relatos de surtos da doença associada a cama de frango.
A doença pode ser dividida em quatro formas distintas (superaguda, aguda, subaguda e crônica), de acordo com a gravidade dos sintomas e do tempo de vida do animal.
#Na fase inicial, os animais apresentam graus variados de embaraço, incoordenação, anorexia e ataxia. Tem início então, um quadro de paralisia muscular flácida progressiva, que começa pelos membros posteriores e faz com que os animais prefiram ficar deitados (em decúbito esterno-abdominal) e, quando forçados a andar, o fazem de maneira lenta e com dificuldade (andar cambaleante e lento). O componente abdominal da respiração se torna acentuado e o vazio se torna fundo. Não há febre. Os animais podem sucumbir repentinamente se estressados.
Com o avanço da doença, a paralisia muscular se acentua, impedindo que o animal se levante, embora ainda seja capaz de se manter em decúbito esternal, progredindo para os membros anteriores, pescoço e cabeça, que faz com que a cabeça fique junto ao solo ou voltada para o flanco. A paralisia muscular afeta a mastigação e a deglutição, levando ao acúmulo de alimentos na boca e sialorréia, além de exteriorização espontânea da língua (protrusão). O animal apresenta diminuição dos movimentos ruminais.
#Na fase final o quadro de prostração se acentua, fazendo com que o animal tenha dificuldade para se manter em decúbito esternal, tombando para os lados (em decúbito lateral). A consciência é mantida até o final do quadro, quando o animal entra em coma e morre.
#Nos quadros mais agudos, a morte ocorre em um ou dois dias, após o início dos sintomas, geralmente por parada respiratória em função da paralisia dos músculos responsáveis pelos movimentos respiratórios.
#Em casos subagudos, o animal sobrevive por três a sete dias, sendo a forma mais comum encontrada a campo. Esta forma apresenta a sintomatologia de forma mais evidente, porque desenvolve-se em um período mais longo.
Já na forma crônica o animal sobrevive por mais de sete dias, e um pequeno número deles pode até recuperar-se após três ou quatro semanas, uma vez que os sintomas não ocorrem de maneira tão acentuada como nas formas anteriores. Apesar do decúbito, os animais podem continuar se alimentando, visto que o apetite se mantém. Animais que se recuperam podem apresentar estertores respiratórios que persistem por algum tempo.
O botulismo é uma intoxicação cujo quadro sintomatológico, no que diz respeito à velocidade de aparecimento dos sintomas e severidade, está diretamente relacionado com a quantidade de toxina ingerida pelo animal. O período de incubação pode variar de algumas horas até dias. Em relatos de surtos da doença associada a cama de frango.
A doença pode ser dividida em quatro formas distintas (superaguda, aguda, subaguda e crônica), de acordo com a gravidade dos sintomas e do tempo de vida do animal.
#Na fase inicial, os animais apresentam graus variados de embaraço, incoordenação, anorexia e ataxia. Tem início então, um quadro de paralisia muscular flácida progressiva, que começa pelos membros posteriores e faz com que os animais prefiram ficar deitados (em decúbito esterno-abdominal) e, quando forçados a andar, o fazem de maneira lenta e com dificuldade (andar cambaleante e lento). O componente abdominal da respiração se torna acentuado e o vazio se torna fundo. Não há febre. Os animais podem sucumbir repentinamente se estressados.
Com o avanço da doença, a paralisia muscular se acentua, impedindo que o animal se levante, embora ainda seja capaz de se manter em decúbito esternal, progredindo para os membros anteriores, pescoço e cabeça, que faz com que a cabeça fique junto ao solo ou voltada para o flanco. A paralisia muscular afeta a mastigação e a deglutição, levando ao acúmulo de alimentos na boca e sialorréia, além de exteriorização espontânea da língua (protrusão). O animal apresenta diminuição dos movimentos ruminais.
#Na fase final o quadro de prostração se acentua, fazendo com que o animal tenha dificuldade para se manter em decúbito esternal, tombando para os lados (em decúbito lateral). A consciência é mantida até o final do quadro, quando o animal entra em coma e morre.
#Nos quadros mais agudos, a morte ocorre em um ou dois dias, após o início dos sintomas, geralmente por parada respiratória em função da paralisia dos músculos responsáveis pelos movimentos respiratórios.
#Em casos subagudos, o animal sobrevive por três a sete dias, sendo a forma mais comum encontrada a campo. Esta forma apresenta a sintomatologia de forma mais evidente, porque desenvolve-se em um período mais longo.
Já na forma crônica o animal sobrevive por mais de sete dias, e um pequeno número deles pode até recuperar-se após três ou quatro semanas, uma vez que os sintomas não ocorrem de maneira tão acentuada como nas formas anteriores. Apesar do decúbito, os animais podem continuar se alimentando, visto que o apetite se mantém. Animais que se recuperam podem apresentar estertores respiratórios que persistem por algum tempo.
Tratamento:
São indicadas soluções hidroeletrolíticas, purgativos (na tentativa de remover a toxina do trato alimentar), hepatoprotetores, vitaminas do complexo B e soluções injetáveis de cálcio e fósforo. Nos casos de decúbito prolongado, deve-se ficar atento para problemas decorrentes desta situação (escaras e atrofias musculares ou nervosas), evitando que os mesmos se acentuem. O uso de antibióticos é indicado para prevenir ou controlar o aparecimento de infecções secundárias decorrentes do estado de debilidade do animal, embora Jones (1991) alerte para que se evite o uso de antibióticos que possam potencializar o bloqueio neuromuscular (penicilina procaína, tetraciclina ou aminoglicosídeos).
Clostridium botulinum
Clostridium botulinum (Botulismo)
Humanas
Características fisiológicas:
#Bastonetes Gram +;
#Esporulado, anaeróbios;
#Temperatura ótima: 30 a 37°C;
#pH: 4,5 a 8,0;
#Tipos: A, B, C, D, E, F, G.
#Habitat: solo, trato intestinal de animais, peixes, alimentos, rações
#Disseminação: animais sadios portadores assintomáticos, solo e poeira.
#Alimentos envolvidos: conservas caseiras, alimentos embalados à vácuo, enlatados consumidos sem cozimento.
#Toxinas:
#neurotoxina A, B, E, F - doenças humanas
#neurotoxina C, D - doenças em animais (galinhas, patos, equinos
dose letal: 1 a 2 mg/kg
#Aquecimento a 100°C - 10 a 20 minuto
Bovinos
O microrganismo é um bacilo Gram-positivo, anaeróbio estrito, formador de esporos, móvel, de extremidades arredondadas e esporos geralmente terminais. Ocorre sob duas formas na natureza: quando não possui boas condições para a sua multiplicação, é encontrado sob a forma esporulada, na qual sobrevive no meio ambiente por vários anos; algumas estirpes de C. botulinum podem resistir por até 5 minutos à temperatura de 180°C. Quando as condições são favoráveis, passa para a forma vegetativa onde inicia a sua multiplicação e eventual formação de toxina. Para que isto ocorra, são necessários temperatura, umidade e pH adequados, decomposição de substrato orgânico animal ou vegetal e anaerobiose. As toxinas produzidas por C. botulinum estão entre as mais potentes da natureza. Classificadas dentro dos tipos A a G, elas são antigenicamente distintas, apresentam ação farmacológica semelhante e variações de susceptibilidade nas diferentes espécies animais. Os tipos C e D estão mais comumente envolvidos nas intoxicações dos bovinos.
Humanas
Características fisiológicas:
#Bastonetes Gram +;
#Esporulado, anaeróbios;
#Temperatura ótima: 30 a 37°C;
#pH: 4,5 a 8,0;
#Tipos: A, B, C, D, E, F, G.
#Habitat: solo, trato intestinal de animais, peixes, alimentos, rações
#Disseminação: animais sadios portadores assintomáticos, solo e poeira.
#Alimentos envolvidos: conservas caseiras, alimentos embalados à vácuo, enlatados consumidos sem cozimento.
#Toxinas:
#neurotoxina A, B, E, F - doenças humanas
#neurotoxina C, D - doenças em animais (galinhas, patos, equinos
dose letal: 1 a 2 mg/kg
#Aquecimento a 100°C - 10 a 20 minuto
Bovinos
O microrganismo é um bacilo Gram-positivo, anaeróbio estrito, formador de esporos, móvel, de extremidades arredondadas e esporos geralmente terminais. Ocorre sob duas formas na natureza: quando não possui boas condições para a sua multiplicação, é encontrado sob a forma esporulada, na qual sobrevive no meio ambiente por vários anos; algumas estirpes de C. botulinum podem resistir por até 5 minutos à temperatura de 180°C. Quando as condições são favoráveis, passa para a forma vegetativa onde inicia a sua multiplicação e eventual formação de toxina. Para que isto ocorra, são necessários temperatura, umidade e pH adequados, decomposição de substrato orgânico animal ou vegetal e anaerobiose. As toxinas produzidas por C. botulinum estão entre as mais potentes da natureza. Classificadas dentro dos tipos A a G, elas são antigenicamente distintas, apresentam ação farmacológica semelhante e variações de susceptibilidade nas diferentes espécies animais. Os tipos C e D estão mais comumente envolvidos nas intoxicações dos bovinos.
Morte Celular Programada
Apoptose
Vários agentes etiológicos já foram confirmados como indutores de apoptose, entre eles diversas viroses, isquemia, hipertermia e várias toxinas.
Tab. 1. Ocorrência de apoptose fisiológica
- Apoptose Fisiológica;
-Membranas interdigitais;
-Desenvolvimento da mucosa intestinal;
- Fusão do palato;
-Involução normal de tecidos hormônio-dependentes;
-Atresia folicular ovariana;
-Leucócitos;
-Maturação linfóide e prevenção de autoimunidade;
-Citotoxidade.
Micromofologia
Imunologia/Imunidade
Células envolvidas na Imunologia
03/06/2005
As principais células que participam do sistema imune são os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos do sangue, que são originados na medula óssea e são responsáveis pela destruição de corpos estranhos que invadem nosso organismo. Existem vários tipos de leucócitos, que podem ser classificados de acordo com sua morfologia nuclear: mononucleares (linfócitos T, linfócitos B, células exterminadoras ou natural killer, monócitos, macrófagos e células dendríticas) ou polimorfonucleares (neutrófilos, eosinófilos, basófilos e mastócitos).
Os monócitos, os macrófagos, os neutrófilos e as células dendríticas também podem ser classificados como fagócitos, por serem capazes de fagocitar (englobar) e destruir antígenos (invasores), ou ainda podem ser denominados células apresentadoras de antígenos, por serem capazes de expor, em sua superfície, fragmentos de antígenos fagocitados para serem reconhecidos por linfócitos. Os linfócitos, por sua vez, são as células-chave no controle da resposta imune, e compõem 20% a 30% dos leucócitos circulantes no sangue dos adultos. Divididos em linfócitos T e linfócitos B, são capazes de reconhecer especificamente os antígenos, diferenciando-os dos componentes próprios do organismo.
Os linfócitos T podem ser classificados em citotóxicos (CD8) ou auxiliares (CD4). Os linfócitos T citotóxicos são importantes no combate à infecção viral, uma vez que têm a capacidade de reconhecer e destruir células infectadas por vírus. Já os linfócitos T auxiliares exercem papel central no controle e desenvolvimento da resposta imune. Estas células podem ser ativadas pelo reconhecimento de corpos estranhos (antígeno) apresentados por células apresentadoras de antígenos. Após este reconhecimento, os linfócitos são ativados e induzidos a produzir proteínas, como as citocinas, que agem na ativação de outras células do sistema imune.
Dentre os componentes do sistema imune ativados pelos linfócitos T auxiliares durante o processo de apresentação de antígenos, destacam-se os linfócitos B. Estas células estão geneticamente programadas para codificar receptores específicos para um determinado antígeno. Uma vez ativadas, as células B produzem e secretam, na forma solúvel, uma enorme quantidade de moléculas receptoras, que são conhecidas como anticorpos ou imunoglobulinas.
Os neutrófilos constituem cerca de 70% dos leucócitos sangüíneos, sendo assim os leucócitos mais abundantes. São importantes células fagocitárias e têm a capacidade de migrar dos vasos sangüíneos para os tecidos, onde podem atuar no combate aos agentes invasores. Função semelhante pode ser exercida pelos monócitos que, após migrarem para os tecidos, são diferenciados em macrófagos.
Os eosionófilos compreendem 2% a 5% dos leucócitos sangüíneos que são capazes de fagocitar e destruir microorganismos. Além disso, liberam histaminas e aril-sulfatase, que inativam os produtos dos mastócitos. Desta forma, diminuem a resposta inflamatória.
Os basófilos são semelhantes aos mastócitos sangüíneos e compõem o menor grupo das células polimorfonucleares envolvidas no sistema imune.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Transmissão do impulso nervoso
Botulismo em bovinos
Após as toxinas serem absorvidas e alcançarem a circulação, ligam-se a receptores no Sistema Nervoso Periférico, bloqueando a síntese e liberação de acetilcolina, que atua como mediadora do impulso nervoso, determinando assim um quadro de paralisia flácida. Não há efeito da toxina no Sistema Nervoso Central.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Aula do sistema nervoso
Meios de Cultura
Os meios de cultura são classificados de acordo, com:
#Consistência= sólidos, semi-sólidos e líquidos. Ex: Àgar.
#Função= Enriquecedor, seletivo, identificador, manutenção ou conservação e isolamento.Ex: sangue.
#Composição= naturais,sintéticos e semi-sintéticos. Ex: amido, leite,minerais,etc.
Obs: O tipo de meio a utilizar depende do microrganismo envolvido.
Àgar Sangue
Bases de Àgar Sangue são meios base nos quais são adicionados sangue desfibrinado de carneiro ou cavalo, para cultivo e recuperação de alguns microrganismos. Também auxilia na diferenciação de alguns microorganismos pela determinação de reações hemolíticas.
Bases de Àgar Sangue são meios base nos quais são adicionados sangue desfibrinado de carneiro ou cavalo, para cultivo e recuperação de alguns microrganismos. Também auxilia na diferenciação de alguns microorganismos pela determinação de reações hemolíticas.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Melhoramento Genético
O Melhoramento Genético amplia o potencial de produção dos animais em questão. No entanto, o mesmo é dividido em:
#Processo de seleção;
#Acasalamento.
Processo de seleção:
Através de experimentos(teste de progênie),tanto dos touros, quanto das vacas, é de suma importância para o ganho genético, poís, sabe-se que geneticamente metade dos genes são provenientes do pai e o restante da mãe.
Acasalamento: É um processo onde se analisa todos os dados contidos nas provas dos touros e das matrizes. Utilizando técnicas de avaliação das características fenotípicas(performance) e genotípicas(progênies).
Características relacionadas com bovinos leiteiros
São características avaliadas nas vacas e que podem ser corrigidas através dos programas de acasalamento:- Estatura - Força- Profundidade de Corpo - Característica Leiteira - Ângulo Pélvico (Nivelamento de Garupa) - Largura de Garupa - Ângulo dos Aprumos Vista Lateral - Ângulo dos Aprumos Vista Posterior - Ângulo de Casco - Inserção do Úbere Anterior - Altura do Úbere Posterior - Largura do Úbere Posterior - Ligamento Médio - Profundidade de Úbere - Colocação dos Tetos Anteriores - Comprimento dos Tetos Anteriores.
Obs:o melhoramento genético do rebanho dependerá do objetivo de cada pecuarista.
#Processo de seleção;
#Acasalamento.
Processo de seleção:
Através de experimentos(teste de progênie),tanto dos touros, quanto das vacas, é de suma importância para o ganho genético, poís, sabe-se que geneticamente metade dos genes são provenientes do pai e o restante da mãe.
Acasalamento: É um processo onde se analisa todos os dados contidos nas provas dos touros e das matrizes. Utilizando técnicas de avaliação das características fenotípicas(performance) e genotípicas(progênies).
Características relacionadas com bovinos leiteiros
São características avaliadas nas vacas e que podem ser corrigidas através dos programas de acasalamento:- Estatura - Força- Profundidade de Corpo - Característica Leiteira - Ângulo Pélvico (Nivelamento de Garupa) - Largura de Garupa - Ângulo dos Aprumos Vista Lateral - Ângulo dos Aprumos Vista Posterior - Ângulo de Casco - Inserção do Úbere Anterior - Altura do Úbere Posterior - Largura do Úbere Posterior - Ligamento Médio - Profundidade de Úbere - Colocação dos Tetos Anteriores - Comprimento dos Tetos Anteriores.
Obs:o melhoramento genético do rebanho dependerá do objetivo de cada pecuarista.
Microbiologia
"O QUE É MICROBIOLOGIA?"
UMA INTRODUÇÃO SUMÁRIA
Basicamente, MICROBIOLOGIA1* é o estudo dos microrganismos. E microrganismos são as formas de vida que, originalmente, só poderiam ser vistas com o auxílio do microscópio óptico (posteriormente, com o microscópio eletrônico). Elas incluem Bactérias, Fungos, Vírus, Protozoários, Algas unicelulares, Viróides e Prions. Uma maneira de compreender melhor essas divisões está representada na tabela abaixo:
1 - A palavra MICROBIOLOGIA (introduzida em 1899) vem da junção do elemento de composição grego mikrós- , que significa pequeno e é utilizado em inúmeros vocábulos eruditos, principalmente a partir do séculos XIX, e -biologia (grego bíos, vida + grego lógos, estudo, tratado).
UMA INTRODUÇÃO SUMÁRIA
Basicamente, MICROBIOLOGIA1* é o estudo dos microrganismos. E microrganismos são as formas de vida que, originalmente, só poderiam ser vistas com o auxílio do microscópio óptico (posteriormente, com o microscópio eletrônico). Elas incluem Bactérias, Fungos, Vírus, Protozoários, Algas unicelulares, Viróides e Prions. Uma maneira de compreender melhor essas divisões está representada na tabela abaixo:
1 - A palavra MICROBIOLOGIA (introduzida em 1899) vem da junção do elemento de composição grego mikrós- , que significa pequeno e é utilizado em inúmeros vocábulos eruditos, principalmente a partir do séculos XIX, e -biologia (grego bíos, vida + grego lógos, estudo, tratado).
Microrganismos Acelulares: Vírus, Viróides e Príons.
Obs: O restante dos microrganismos são Celulares.
2 - A rigor, o termo "organismo" pressupõe uma certa complexidade, coisa que viróides, prions e mesmo alguns vírus não possuem; no entanto, por questões didáticas, serão assim referidos.
Tabela 2 - ESCALA: uma vez que a base desta disciplina é lidar com seres microscópicos, é importante ter uma noção da escala de tamanho e das diferentes unidades métricas:
Unidade métrica
Símbolo
Equivalência
Micrômetro
µm
milésima parte do milímetro
Nanômetro
nm
milésima parte do micrômetro
Angstrom
Å
décima parte do nanômetro
Tabela 3 - Abaixo, alguns exemplos de TAMANHO:
Foi mantida uma única unidade métrica para permitir uma comparação entre os diferentes microrganismos; é importante salientar, no entanto, que a unidade usada normalmente para os vírus é o nanômetro.
Microrganismo
Tamanho
Staphylococcus sp (bactéria)
1,5 µm
Rickettsia sp (bactéria)
0,3 µm
Mycoplasma sp (bactéria)
0,3 µm
Clostridium sp (bactéria)
3 a 10 µm
Bacillus sp (bactéria)
3 a 9 µm
Cryptococcus sp (fungo)
2 a 15 µm
Candida sp (fungo)
4 µm
Aspergillus sp (fungo)
3 a 15 µm
Família Picornaviridae (vírus)
0,028 µm
Família Retroviridae (vírus)
0,1 µm
Família Herpesviridae (vírus)
0,2 µm
Família Poxviridae (vírus)
0,23 a 0,4 µm
Família Rhabdoviridae (vírus)
0,18 µm
Tabela 4 - Embora sejam sempre lembrados como causadores de doenças e tidos como "inimigos", apenas uma parcela muito restrita do total está relacionada com as doenças humanas, animais e vegetais. A tabela abaixo lista alguns dos BENEFÍCIOS que os microrganismos trazem para o homem e para todo o planeta:
GRUPO
IMPORTÂNCIA
Bactérias
- Produtores de antibióticos e antifúngicos
- Fixadoras de nitrogênio
- Controle biológico
- Produtores de alimentos: iogurte
- Produtores de ácidos e vitaminas
- Sintetizadores de hormônios por engenharia genética
Algas
- Fotossintetizantes
Vírus
- Controle biológico
- Engenharia genética (vetores de terapia genética)
Microrganismos marinhos
- Base da cadeia alimentar
Fungos
- Produtores de alimentos: queijos, cerveja, pão, vinho, rum, uísque.
- Produtores de antibióticos e antifúngicos
- Maiores decompositores do planeta
- Controle biológico
Tabela 5 - E abaixo são listadas algumas das principais DOENÇAS humanas, animais e vegetais de origem infecciosa:
DOENÇA
CAUSADOR
AIDS
Vírus
Antrax
Bactéria
Botulismo
Bactéria
Brucelose
Bactéria
Cancro das hastes
Fungo
Cinomose
Vírus
Febre aftosa
Vírus
Ferrugem do café
Fungo
Gonorréia
Bactéria
Gripe
Vírus
Hepatite
Vírus
Herpes Zoster
Vírus
Leptospirose
Bactéria
Micoses
Fungos
Podridão do colmo
Fungo
Raiva
Vírus
Tétano
Bactéria
Tuberculose
Bactéria
Varíola
Vírus
"Vassoura de bruxa"
Fungo
Tabela 6 - Eles também podem estar relacionados com toxicoses (quadros de intoxicação). Abaixo são listadas algumas das principais TOXINAS produzidas por microrganismos que resultam em doenças humanas e animais importantes:
TOXINA
MO Produtor
Aflatoxinas3
Aspergillus flavus e A. parasiticus
Fumonisinas3
Fusarium verticillioides
Toxina botulínica
Clostridium botulinum
Toxina estafilocócica
Staphylococcus aureus
Tetanospasmina
Clostridium tetani
Tricotecenos3
Fusarium sp
LPS
Bactérias Gram negativas
3 - Essas toxinas fazem parte do grupo das MICOTOXINAS, toxinas produzidas por fungos
e que vem tendo uma importância crescente para a saúde humana e animal.
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
ADAD Byron, Alessandra e Gabriela
Imunidade Adquirida
Obs: O tamanho, a forma, a quantidade está relacionado c/ a espécie animal . Além disso, pode variar c/a presença de patógenos.
No dia 05/08/2007, Alessandra disse: o sistema imunológico é formado pelos seguintes componentes:imunidade inata e adquirida.
#Inata: existe antes da presença do antígeno ou imunógenos(moléculas estranhas)
#Adquirida: após ter contato com partículas estranhas. 2º Semestre
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